quinta-feira, 28 de abril de 2011
Apelidos
Escolhi o nome Fabian porque não tem jeito de fazer trocadilhos e nem diminutivos. Mas a gente não resiste, porque aquela carinha quando faz arte ou quando faz segredinho para gente: vai lá uma alcunha! Então é assim: Coquinho, Tei-tei, polvo (já devem saber porque) Neni...e por aí vai!
terça-feira, 26 de abril de 2011
E depois de dores fortes, de muita irritação e de estar bem preparada para a chegada da monstra... ela resolveu não aparecer!!! Mas felizmente estou mais calma, retomando aos poucos a minha lucidez e paciência. Hoje eu e o Fabian brincamos mais e ele até me pareceu menos chorão. Também voltei ao power plate e iniciei uma nova era de corridinhas básicas de 20 min após 10 min de plataforma. Vamos ver, um dia após o outro!
E porque hoje também estou nostálgica, aí vai uma fotinho de 2006 quando vim morar em Portugal. Caminhar aos finais de semana pela capital eram o nosso passatempo preferido. Tenho saudades daquele tempo, eu era só uma menina bobinha e não precisava de muito para ser feliz.
E porque hoje também estou nostálgica, aí vai uma fotinho de 2006 quando vim morar em Portugal. Caminhar aos finais de semana pela capital eram o nosso passatempo preferido. Tenho saudades daquele tempo, eu era só uma menina bobinha e não precisava de muito para ser feliz.
quinta-feira, 21 de abril de 2011
Ah to de TPM!!!
Estou aqui amarga como uma velha daquelas que ficam espiando pelo olho mágico os vizinhos e falando sozinha enquanto arrasta os pés para o sofá... Aqui estou eu, com um filtro cinza nos olhos, com aquela ziquizila com o mundo inteiro. Bah e nem quero dar um oi para o espelho que aí é demais! Eu já estava desacostumada com isto, apesar de já ter menstruado duas vezes depois da gravidez, passei bem sem a TPM. Mas agora ela pegou direitinho... Porque tem que ser assim? Ô coisa séria e injusta!!! Sinto-me uma verdadeira bomba relógio. O marido chegou mais cedo do trabalho, mas foi ao mercado e agora tenho o Fabian chorando aqui atrás como...como fez desde hoje de manhã. E isto me irritaaaaaaaaa!!!!! Logo hoje não consegue ficar nem 2 minutos com os brinquedos dele. Dá um nó na garganta, mas hoje eu to com a macaca, mais zero que coca light e tava querendo muito que alguém pegasse ele para dar uma volta.
Dá vontade de mergulhar no pudim de chocolate que aprendi a fazer, de matar o desgraçado do vizinho e a sua reforma, de ir no dr e pedir histerectomia, porque pelo amor de Deus não quero mais ter filho! Ah e porque que eu quis ter filho por falar nisto?? Nem me pagando passo por isto de novo, nem se o Cristiano Ronaldo quisesse alugar estee umbigo aqui, nem assim!!! E por hoje é só que o marido acabou de chegar...Respira...respira...calma. Conte até 100...
Dá vontade de mergulhar no pudim de chocolate que aprendi a fazer, de matar o desgraçado do vizinho e a sua reforma, de ir no dr e pedir histerectomia, porque pelo amor de Deus não quero mais ter filho! Ah e porque que eu quis ter filho por falar nisto?? Nem me pagando passo por isto de novo, nem se o Cristiano Ronaldo quisesse alugar estee umbigo aqui, nem assim!!! E por hoje é só que o marido acabou de chegar...Respira...respira...calma. Conte até 100...
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Então fizeste 8 meses!
Silêncio
que ele está dormindo
vejam como é lindo
sua majestade: o neném, neném, neném
A casa já tem novo dono
novo rei do trono
sua majestade o neném, neném, neném
parece com a mamãe, com o papai também
parece com a vovó, não, não parece com ninguém
ele, é ele e só
sua majestade, o neném, neném, neném...
É com esta música que ele dorme quase todas as noites. É uma música muito antiga que o meu dindo cantava para mim e agora eu canto para ele. Seria óbvio dizer que neste oito meses o Fabian cresceu muito, está cada dia mais esperto, que já estão nascendo mais dentinhos (dois em cima)... Mas o que torna este mês mais especial é que é um pouquinho mais nosso. Estamos nos dando bem, claro que tem seus altos e baixos... tem dias que tenho mais paciência que outros. Pelo menos de vez em quando consegue dormir 4 a 5 horas seguidas! É um menino muito alegre apesar de tudo. Hoje mesmo caiu da cômoda, ia trocar ele e puf. Não deu nem tempo. Mas eu sei que fui negligente, me virei para arrumar as letras do nome dele em forma de trem e foi o que bastou. Mas depois da choradeira lá vem com aquele sorriso para mim. Ele perdoa todas as trapalhadas da mãe. Não vou dizer que é inteligente, precoce ou coisa assim, até porque esta história de meu filho andou com 10 meses não me atrai nada... Mas com certeza é uma criança meiga e com uma sensibilidade fora do normal. Ele é doce e observa tudo. Tudo mesmo. Esses dias andava a tocar o violão desafinado do pai. Gravei ele e depois mostrava para ele ver e escutar. Ele se reconhece e fica muito entusiasmado com o som. Espero não ter outro músico na família, já chega a mana dele :)
Fora isto, o baixinho é teimoso como a mãe, só quer estar de pé, tem horror ao estar de bruços para engatinhar... aliás, esta posição ele odeia desde recém nascido. A minha vontade anti pedagógica era comprar um andador! eheheh Mas não me importo se ele andar com 1 ou 1 ano e meio ou com 9, sei que vou ter trabalho assim que ele conseguir se deslocar seja de que forma for!!!
E hoje ele estava numa de experimentar vários sons, saiu até um "budi", sejá lá o que for isto. Nós brincamos que a primeira palavra que ele disser não vai ser mamã nem papai ,vai ser Yoshi, xai, Yoshi! Isto porque é o que estamos sempre dizendo, até porque o Yoshi não desgruda dele, tá sempre lambendo. Eu só tenho receio é do Fabian pegar uma boa mão de pêlos...
E estas são as notícias da majestade aqui de casa, o neném, neném...
Fora isto, o baixinho é teimoso como a mãe, só quer estar de pé, tem horror ao estar de bruços para engatinhar... aliás, esta posição ele odeia desde recém nascido. A minha vontade anti pedagógica era comprar um andador! eheheh Mas não me importo se ele andar com 1 ou 1 ano e meio ou com 9, sei que vou ter trabalho assim que ele conseguir se deslocar seja de que forma for!!!
E hoje ele estava numa de experimentar vários sons, saiu até um "budi", sejá lá o que for isto. Nós brincamos que a primeira palavra que ele disser não vai ser mamã nem papai ,vai ser Yoshi, xai, Yoshi! Isto porque é o que estamos sempre dizendo, até porque o Yoshi não desgruda dele, tá sempre lambendo. Eu só tenho receio é do Fabian pegar uma boa mão de pêlos...
E estas são as notícias da majestade aqui de casa, o neném, neném...
quarta-feira, 13 de abril de 2011
Ai mulheres...
terça-feira, 12 de abril de 2011
Sob protestos do Fabian...
Tem duas coisas que não suporto: nariz sujo e orelhas de abano! E tenho dito!!
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Hoje tive um sonho. Estava à deriva e um pouco acima do mar. As ondas batiam furiosas nas rochas e pááááááá. Formavam-se, criavam cristas e estouravam bem próximas a mim, porém não me molhavam. Depois, cansada de tanto sentir medo quis fugir e fui transportada para uma nuvem branca, mas as ondas continuavam a bater, rugindo nos ouvidos e pelas brumas eu vi-lhes a espuma misturar-se a nuvem que me servia de colchão. Depois fui transportada a um "filme". Estava só eu e o Fabian e tentávamos fugir de um grupo de homens que queriam nos fazer mal... Mas nós tinhamos um dom: eu era muito forte e tinha mãos que emitiam calor capaz de derreter ferro e outras coisas, o Fabian era capaz de se transformar e a mim em qualquer pessoa. Nos escondemos em um prédio muito alto e fomos seguidos. Sem saber o que fazer, vi que estávamos cercados: um vinha pelo elevador, outro pelas esacadas comuns, outro pela escada de emergência e outros ficaram lá embaixo a espreita. No meio desta escada de emergência havia pequenas portas que guardavam ferramentas e quinquilharias do tipo. Resolvi que deixaria passar o homem e depois sairíamos do esconderijo e desceríamos as escadas. Lá embaixo, o Fabian transformou-nos em uma mulher gorda e velha e ele era um menino maior, mas enrolado em um pano as minhas costas. Depois a perseguição continuou em um pequeno centro comercial e lá fui um homem velho e de barbas e o Fabian um rapaz magro, cuja cadeira de rodas eu empurrava. E depois, bem, voltei às ondas...pááááááá....
quinta-feira, 7 de abril de 2011
A maternidade
Há algum tempo atrás escrevi porque queria ser mãe, hoje, depois de já o ser há sete meses (quase oito) resolvi refletir sobre isto. Engraçado é que a vontade de ser mãe surgiu na infância: brincava de bonecas e pensava que aos 15 já seria mãe, porque para mim ter 15 anos era já ser adulta! Lembro-me depois, na adolescência, de que tinha constantemente um mantra na mente: "estou grávida". E não era necessariamente ruim, pois não tinha vida sexual, era apenas uma constatação meio doida. E este mantra me acompanhou anos e anos até que realmente fiquei surpresa quando me dei conta de que era verdade. Tinha uma vida crescendo em mim! E fui tecendo planos, mas que se pareciam com um sonho anuviado, em que eu brincava com um bebê e as vozes e movimentos eram lentos, embaçados. Não conseguia transpor a imaginação para uma realidade palpável: sempre que tentava, enxergava tudo negro a minha frente e isto me assustava.
Eu acho que inconscientemente já estava caindo na real. Eu não ia ter aquele bebê que imaginei durante tanto tempo. E nem seria aquela mãe que brincava com ele. Estive com este luto até agora. Passei por uma depressão grave que nada mais era do que a morte de um papel imaginário, para a aceitação do que eu posso ser como mãe. Eu me desindentifiquei do meu corpo, do meu rosto, da minha idade. Eu só imaginava uma mulher cansada, envelhecida e redonda a minha frente. E eu quem sou? Quem és tu agora? E eu tinha este modelo de mãe na minha cabeça, que ia aos poucos se transformando de acordo com as minhas crenças de "mãe ideal". Aquela mãe que se põe sempre abaixo do filho, altruísta, amorosa, cansada, esquecida de si. O que me enervava é que eu sempre lutei com este esteriótipo, mas ao mesmo tempo, tinha medo de não ser assim porque não fica bem ser uma mãe diferente. Eu acho por exemplo que o meu marido ainda vem acima do meu filho. E porque? Porque meu bebê vai crescer, vai se tornar um homem, e vai ter a sua vida, as suas escolhas. E eu espero ter ao meu lado o meu marido, é ele que vai estar comigo, cuidar de mim quando precisar, enquanto meu filho estiver no seu emprego, na sua faculdade, com a sua família. Não quer dizer que eu não ame o meu filho, não é isto, quer dizer que não acho saudável a gente por ninguém acima de nós mesmos. Porque vejo tanta gente colocando sua felicidade nas frágeis mãos de seus filhinhos e depois que crescerem vai ficar um vazio, não só na casa (porque eles estão ficando até mais tarde mesmo), principalmente no peito. Porque não são mais tão necessárias como outrora.
Vejo que assim foi a vida da ex do meu marido. Ela teve cinco filhos. Definiu-se como mãe. Quem és tu? Sou mãe. E ponto. Quando um crescia, ela engravidava de novo. Mas chegou um dia que ela não pode mais,o mais novo está ficando grandinho e quem vai ser ela depois? Talvez espere para ser avó um dia... mas até lá?
Hoje estou buscando um equilíbrio entre aquilo que eu fui e quem sou hoje. O meu problema também é que só via coisas negativas na maternidade. Eu engordei, enfeiei, não tenho tempo para namorar, ir ao cinema, nem para tomar banho... Aos poucos fui dando valor aos sorrisos dele, as pequenas conquistas, ao seu choro fininho que me enternece. Acho que ele ainda vai ser um grande companheiro, um amigo e um homem lindo, de bem. Mas com certeza não vai ser o guardião da minha felicidade, porque isto ninguém pode ser...
Eu acho que inconscientemente já estava caindo na real. Eu não ia ter aquele bebê que imaginei durante tanto tempo. E nem seria aquela mãe que brincava com ele. Estive com este luto até agora. Passei por uma depressão grave que nada mais era do que a morte de um papel imaginário, para a aceitação do que eu posso ser como mãe. Eu me desindentifiquei do meu corpo, do meu rosto, da minha idade. Eu só imaginava uma mulher cansada, envelhecida e redonda a minha frente. E eu quem sou? Quem és tu agora? E eu tinha este modelo de mãe na minha cabeça, que ia aos poucos se transformando de acordo com as minhas crenças de "mãe ideal". Aquela mãe que se põe sempre abaixo do filho, altruísta, amorosa, cansada, esquecida de si. O que me enervava é que eu sempre lutei com este esteriótipo, mas ao mesmo tempo, tinha medo de não ser assim porque não fica bem ser uma mãe diferente. Eu acho por exemplo que o meu marido ainda vem acima do meu filho. E porque? Porque meu bebê vai crescer, vai se tornar um homem, e vai ter a sua vida, as suas escolhas. E eu espero ter ao meu lado o meu marido, é ele que vai estar comigo, cuidar de mim quando precisar, enquanto meu filho estiver no seu emprego, na sua faculdade, com a sua família. Não quer dizer que eu não ame o meu filho, não é isto, quer dizer que não acho saudável a gente por ninguém acima de nós mesmos. Porque vejo tanta gente colocando sua felicidade nas frágeis mãos de seus filhinhos e depois que crescerem vai ficar um vazio, não só na casa (porque eles estão ficando até mais tarde mesmo), principalmente no peito. Porque não são mais tão necessárias como outrora.
Vejo que assim foi a vida da ex do meu marido. Ela teve cinco filhos. Definiu-se como mãe. Quem és tu? Sou mãe. E ponto. Quando um crescia, ela engravidava de novo. Mas chegou um dia que ela não pode mais,o mais novo está ficando grandinho e quem vai ser ela depois? Talvez espere para ser avó um dia... mas até lá?
Hoje estou buscando um equilíbrio entre aquilo que eu fui e quem sou hoje. O meu problema também é que só via coisas negativas na maternidade. Eu engordei, enfeiei, não tenho tempo para namorar, ir ao cinema, nem para tomar banho... Aos poucos fui dando valor aos sorrisos dele, as pequenas conquistas, ao seu choro fininho que me enternece. Acho que ele ainda vai ser um grande companheiro, um amigo e um homem lindo, de bem. Mas com certeza não vai ser o guardião da minha felicidade, porque isto ninguém pode ser...