Eu achava um saco ouvir o tempo todo que eles crescem rápido e tals, na verdade para mim o tempo se arrastava dolorosamente. Parecia-me que inclusive os segundos eram lentos. A fase de bebê pouco aproveitei, vivia tão desiludida e triste com não ter voltado a forma, por não ter tempo para namorar e até para eu fazer as coisas mais básicas e necessárias da vida que tantas vezes pensei que não havia nascido para ser mãe. Hoje não sei se sinto saudade, é que só de pensar no que passei me dá arrepios... Mas sinto uma saudade de fotografia, como se fosse possível reviver aqueles pequenos momentos dentro de um quadro e puff, saltar dali antes que o bicho pegue. Hoje eu sinto que está passando rápido, deve ser porque hoje gosto de ser mãe. Hoje gosto de sua independência relativa, de sua comunicação, de se fazer entender e sermos (às vezes) entendidos. Hoje olho para ele e vejo que os traços de bebê estão se desvanecendo, que o rosto se alonga, que as pernas perdem as gordurinhas e que se não fossem as fraldas, pode-se dizer que já é praticamente um menino, pois tem altura de uma criança de três anos. Hoje queria que passasse mais devagar... mas é assim o tempo, fugidio sempre que buscamos e irremediavelmente teimoso quando o queremos longe.
Fico feliz por saber que "hoje gosto de ser mãe". De facto o tempo passa a correr. Eu sinto saudade de cada fase, mas vivo com alegria cada nova etapa. Gostava muito de ter um segundo filho, mas não o posso exigir ao meu companheiro. No fundo (já escrevi sobre isso no meu blog) já o pus entre a espada e a parede, quando chegou a hora do primeiro.
ResponderExcluirestá tão grande e querido!! Percebo bem quando dizes que agora gostas de ser mãe ;). Como tenho uma segunda viagem a começar em breve, espero que desta vez seja mais fácil. Espero mesmo!! Beijinhos grandes para esse lado do Atlântico
ResponderExcluirObrigada meninas! Mikado espero que corra tudo bem com esta segunda viagem.
ResponderExcluirUm beijinho as duas