Não sou definitivamente aquele tipo de mãe que passa a mão na cabeça do filho sempre que sim e que não. Eu havia prometido para mim mesma que isto não aconteceria comigo, ou seriam anos de suposições e teorias sobre como educar o filho dos outros por água abaixo. Pois então o Fabian anda naquela idade boba em que simplesmente não consegue abdicar dos brinquedos, tudo é meu, é meu, é meeeeeeeu! Nestas situações busco ele para um canto e lhe digo bem séria que deve dividir os brinquedos com os amiguinhos e caso contrário vamos embora para casa. Ele amua, às vezes cede e às vezes não. É por esta razão que prefere crianças maiores, geralmente elas tem mais paciência e desistem mais fácil por ele ser pequeno. Mas hoje o Fabian brigou com um menino de uns 5 anos e eu fui lá para explicar-lhe que não se faz e tal, para bla bla bla, dividir, deixar o menino brincar, etc. Acontece que o menino começou a implicar com o Fabian, fechava a porta para ele não entrar e eu só de longe olhando. Dali a pouco o Fabian parado e vejo menino apertar com raiva as bochechas dele duas vezes. Basta. Levantei nos calcanhares e o guri a sair rastejando no chão ainda desapercebido da minha raiva que crescia quanto mais se aproximava dele. Agarrei-lhe o braço não tão forte quanto gostaria e lhe disse com os olhos mais arregalados e a boca mais apertada que pude: "pára de bater no meu filho, tá entendendo? Eu não quero mais te ver batendo nele, ele é menor que tu." Faltou o palavrão de costume, mas me controlei. Ah porra. Xingo o filho dos outros sim! Xingo memu (sotaque de pobre do morro)! Os pais estão ali sentados sem fazer nada? Eu tendo a ser justa, corrijo o meu, mas se não fizerem o mesmo com o deles, então eu faço. Depois a mãe veio reclamar para o meu marido que ralhei com o João Vítor, ao que o marido respondeu-lhe bem o porque de tal ataque. Sou assim, não sou uma mãe coruja, mas sou uma mãe caprina. Quero que meu filho aprenda a se defender, que nunca comece uma briga, mas que saiba dar um soco no nariz daquele que quiser lhe machucar. Quero que ele caia, que tenha seus roxos de infância, que não precise de mim a todo o momento para lhe dizer que está tudo bem, mesmo que esteja sendo mal educado. Talvez eu seja uma mãe à moda antiga. Ou talvez esteja sendo mãe, porque mãe não é amiga. Mãe é mãe. E é chato ser mãe.
Por cá a mãe do Capricórnio é Leão e abocanhava o puto e cospia os ossos limpinhos.
ResponderExcluirComo dizes mãe é mãe. Sou amiga, mas sou mãe e sou mãe leoa, daquelas que vê as crias brincar, mas que ninguém se meta com elas senão já sabe o que acontece.
Bjs
Hehehe é mesmo isto Nany!
ExcluirBjokas
Pra mim és mae e pronto! Doi e nao gostas que façam mal a tua cria, era so o que faltava!!!!Quem se atreve a tocar num menino tao fofinho como o teu?! Nem eu deixava lol!
ResponderExcluirO que passou contigo tambem ja me aconteceu com o meu mais novo...eu ia engolindo o outro miudo!!!
Mas o meu mais velho (era terrivel) tambem batia muito nos outros e eu ralhava na mesma, sempre!! Nao gosto de miudos que batam nos outros assim do nada.
Bjs
Marina
É Marina, o meu também não é santo, mas estou sempre de olho nele. Não quero que bata nos outros, nem morda, nem empurre. Mas também não deixo que os outros façam com ele o mesmo. Por enquanto ele ainda nãosabe se defender, mas o pai já disse que no próximo ano vai ensinar algumas coisas lol.
ExcluirBeijinhos