Para quando um workshop ministrado pelos políticos suecos? |
É muita ingenuidade pensar que quem está no poder não precisou para chegar lá pisar no seu orgulho, na sua sensatez, isto considerando que a pessoa em causa tivesse alguma. Não quero defender os políticos, mas quem quiser olhar atentamente para a transformação que passam nossos representantes vai entender. De repente lida-se com milhares de reais nas mãos, tem-se imensos privilégios, desde auxílio alimentação, transporte, alojamento, etc. Como se não bastasse receber mais de vinte mil reais por mês para trabalhar três dias por semana. Mas vá, digamos que o João do Bairro seja honesto, seja um cara que quer realmente mudar a realidade dos brasileiros, principalmente se estes brasileiros são pobres como ele. O João é eleito e de repente começa a entender como funciona a política. É favorzinho para cá, favorzinho para lá. Se quiser realmente que o seu projeto avance, tem de ter aliados e isto às vezes significa ir vendendo sua índole aos poucos. Quem tenta andar na linha, tem sua vida vasculhada, o menor delito descoberto e usado como modo de calar a boca. Porque francamente, todo mundo tem rabo preso em qualquer setor da vida. Aí o João vai se acabrunhando e tem uma encruzilhada à frente: ou dança conforme a música ou sai da política. Simples assim. E infelizmente isto tem criado a consciência eleitoral de votar no menos pior, na esperança de que este mesmo que venda sua alma a saldos, faça alguma coisa por quem está aqui embaixo.
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