segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Não sei porque


Ainda acho que vou ser daquelas pessoas elegantes que viajam com suas valises (viu que chic?) deslizando pelo saguão do aeroporto, com ar descontraído e feliz. Mas não. Eu sou daquelas que mais parecem as muambeiras que viajam à São Paulo, com sacolas e mais sacolas atrás. 
E o pior nem é isto, é aquela sensação de olhar para as tralhas e pensar com um sorriso inocente: acho que vai caber. E não sei porque diacho acontece uma mágica qualquer e vai dái que as coisas se multiplicam e aumentam ou talvez seja a mala que encolha e de repente não há espaço para uma meia que seja. E a arte de ir contra a física ao socar aquilo tudo para dentro? E as bundadas que se dá e o quanto que se reza para que o fecho não emperre nem rasgue? Eu acho era que a Tap devia rever isto dos 32 quilos, é que é feminimamente impossível! E causa um grande stress às suas passageiras. Não peço muito, um containerzinho de 2 m2 já servia. Poderiam ao menos pensar sobre o assunto?

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