Ultimamente tenho procurado blogs de brasileiros que moram ou moraram na França...não sei, é como se eu precisasse de algum tipo de bússola, como se estes blogs pudessem me dar a mensagem de que se conseguiram, eu também consigo esboçar um ça va. Tenho devorado bytes com o blog do Daniel, que já falei aqui, o Chéri à Paris e agora é a vez de Le Croissant com a Carol, que já não escreve mais, mas mesmo assim divirto-me com as histórias que ali dormitam.
O Domingo de Chuva foi e sempre vai ser o canto para onde venho desabafar e acredito que agora será mais que isto, fará o elo com a minha língua materna, que tanto amo e tenho medo de vandalizá-la com a falta de prática. Espero que não encha isto muito de uh lá lás e "donc "s, e prometo no inverno não trocar para domingo de neve!
As preocupações tem sido tantas que não é raro sonhar que as pessoas a minha volta falam francês. Em um deles eu respondia: oui oui para tudo. O marido que não gostou disto, acha que algum maluco vai me cantar e sem entender vou soltar oui!
Desta vez sou como gato escaldado, não vou com tantas expetativas, não vou achando que todo mundo vai me tratar como eu acho que deveria ser tratada e nem que vou achar lá brasileiros em forma de franceses. Isto não existe, são culturas diferentes, sorrisos ou meio sorrisos vá lá, difrentes. A única coisa que espero de mim é não sair construindo muros just in case, é estar aberta para quebrar a cara se tiver de ser, cair, levantar e erguer novamente. Minha sorte é ter um marido com uma paciência do tamanho do Everest. Que agora vai somar mais um papel na minha vida: o de meu tradutor oficial.
As preocupações tem sido tantas que não é raro sonhar que as pessoas a minha volta falam francês. Em um deles eu respondia: oui oui para tudo. O marido que não gostou disto, acha que algum maluco vai me cantar e sem entender vou soltar oui!
Desta vez sou como gato escaldado, não vou com tantas expetativas, não vou achando que todo mundo vai me tratar como eu acho que deveria ser tratada e nem que vou achar lá brasileiros em forma de franceses. Isto não existe, são culturas diferentes, sorrisos ou meio sorrisos vá lá, difrentes. A única coisa que espero de mim é não sair construindo muros just in case, é estar aberta para quebrar a cara se tiver de ser, cair, levantar e erguer novamente. Minha sorte é ter um marido com uma paciência do tamanho do Everest. Que agora vai somar mais um papel na minha vida: o de meu tradutor oficial.
Mudaste-te???
ResponderExcluirOi Carol! Ainda não, mas no fim do mês estou indo para a França, o marido já está morando lá há quase meio ano.
ResponderExcluirBeijinhos