Passou tanta coisa depois de eu ter escrito aqui pela última vez! Mas não dá para contar tudo, até porque não sei até quando dura esta tranquilidade do Fabian aqui no carrinho. :)
Estes dias tem sido extremos, ou de extremo carinho, amor, felicidade ou de extremo cansaço, impaciência, noites mal dormidas e pensamentos esquisitos. Às vezes tenho vergonha de pensar assim, mas muito me passou a frase: porque é que eu fui escolher isto para mim? A minha vida era tão boa, tão calma...eu dormia 10 horas à noite, nós tínhamos tempo para namorar, saíamos quase todo fim de semana para ver filme, eu tinha um corpo bonito, barriga lisinha... e agora tudo mudou. Mal tenho tempo de tomar banho, pois o Fabian grita o tempo todo se não está alguém com ele no colo ou no seu campo de visão. E para fazer as coisas da casa, cuidar dos meus bichinhos. O Yoshi coitado, agora fica quase 2 semanas sem banho, vira num puro nó...às vezes esqueço de por água ou comida e depois fico me sentindo culpada... a coelhinha Fuinha quase não tem atenção, fica o dia todo na gaiola e antes eu a soltava todas as tardes, mas agora a pobre fica ali trancada sem ver o sol...
O Fabian absorve todo o meu tempo, está sempre mamando ou dormindo na mama. Se eu solto no berço, logo choraminga e o choro vai aumentando até ficar numa espécie de carneiro, um méééé muito alto. Os vizinhos devem pensar que ele está em alguma sessão de tortura, só pode!
Comentei estes sentimentos com uma amiga, pois estava achando que estava na tal depressão pós-parto. Muitas vezes não conseguia me identificar o meu bebê, ficava naquelas de será que é meu? E achava tão estranho não sentir todo aquele amor que eu achei que sentiria, visto que foi um filho muito desejado e pelo qual lutamos muito. Muitas mães não falam sobre isto e muitas nem sequer admitem para si mesmas estes sentimentos. Ainda bem que a minha amiga me entendia, ela também passou por isto e se sentiu muito só por não ter quem a ouvisse sem julgamentos.
O Fabian ve a mim como uma fonte de alimento sempre disponível o que é verdade, mas não consigo que ele esteja comigo sem que não pense em mamar. Com as outras pessoas ele fica aconchegado e ri às vezes, mas comigo chora muito e só fica bem se está no peito. Acho que com o tempo vai melhorar, ele vai ser tornar mais comunicativo e se interessar por outras coisas. Por enquanto tem sido assim os nossos momentos de adaptação.
Estes dias tem sido extremos, ou de extremo carinho, amor, felicidade ou de extremo cansaço, impaciência, noites mal dormidas e pensamentos esquisitos. Às vezes tenho vergonha de pensar assim, mas muito me passou a frase: porque é que eu fui escolher isto para mim? A minha vida era tão boa, tão calma...eu dormia 10 horas à noite, nós tínhamos tempo para namorar, saíamos quase todo fim de semana para ver filme, eu tinha um corpo bonito, barriga lisinha... e agora tudo mudou. Mal tenho tempo de tomar banho, pois o Fabian grita o tempo todo se não está alguém com ele no colo ou no seu campo de visão. E para fazer as coisas da casa, cuidar dos meus bichinhos. O Yoshi coitado, agora fica quase 2 semanas sem banho, vira num puro nó...às vezes esqueço de por água ou comida e depois fico me sentindo culpada... a coelhinha Fuinha quase não tem atenção, fica o dia todo na gaiola e antes eu a soltava todas as tardes, mas agora a pobre fica ali trancada sem ver o sol...
O Fabian absorve todo o meu tempo, está sempre mamando ou dormindo na mama. Se eu solto no berço, logo choraminga e o choro vai aumentando até ficar numa espécie de carneiro, um méééé muito alto. Os vizinhos devem pensar que ele está em alguma sessão de tortura, só pode!
Comentei estes sentimentos com uma amiga, pois estava achando que estava na tal depressão pós-parto. Muitas vezes não conseguia me identificar o meu bebê, ficava naquelas de será que é meu? E achava tão estranho não sentir todo aquele amor que eu achei que sentiria, visto que foi um filho muito desejado e pelo qual lutamos muito. Muitas mães não falam sobre isto e muitas nem sequer admitem para si mesmas estes sentimentos. Ainda bem que a minha amiga me entendia, ela também passou por isto e se sentiu muito só por não ter quem a ouvisse sem julgamentos.
O Fabian ve a mim como uma fonte de alimento sempre disponível o que é verdade, mas não consigo que ele esteja comigo sem que não pense em mamar. Com as outras pessoas ele fica aconchegado e ri às vezes, mas comigo chora muito e só fica bem se está no peito. Acho que com o tempo vai melhorar, ele vai ser tornar mais comunicativo e se interessar por outras coisas. Por enquanto tem sido assim os nossos momentos de adaptação.