Quando penso sobre minha vida, a sensação que me vem à cabeça é que estou no olho de um furacão e vejo todas as coisas girarem a minha volta, os resquícios de uma vida que não volta mais. São como ecos, vozes, pensamentos, pessoas a falarem nos meus ouvidos antes de adormecer. É uma luta, mas lá pelo cansaço durmo. Não choro, mas meu coração está apertado, ainda sinto raiva desta vida que me tira as coisas e não me dá nada em troca. Quando tenho uma notícia boa, logo vem duas ruins ou mesmo a boa se desfaz, assim como os castelos que tinha construído para ela. Tenho aprendido muito nestes últimos meses, tenho aprendido que continuo a não gostar de mudança, de surpresas, que sou muito apegada as coisas materiais, que me custa viver à deriva. E por enquanto não tenho solução para os meus problemas. A ordem do dia é esperar e esperar. E quando se tem um filho custa muito. Vejo as pessoas minimizarem e até pode parecer que estou me afogando em um copo d'água. Por isto não falo, não vale a pena... Mas nunca compreendi tão bem aquele ditado indígena sobre calçar as minhas sandálias. Quer dar conselho? Quer criticar? Ótimo, mas calça antes as minhas sandálias e depois vem dizer o que devo fazer.
O que para uns é um copo de água, para outros é um tsunami. Além das sndálias, sempre ouvi dizer que pimenta no ****** é refresco, por isso, quem fala sem perceber o que vai na alma de quem desabafa, sem fazer um esforço para entender, mesmo não concordando ou compreendendo precisava de um novo par de sapatos chamados empatia.
ResponderExcluirBjs
Heheh boa Nany :)
ResponderExcluirÉ isto mesmo!!