terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Pequenas coisas que moém o juízo



- Aceitar que meu filho vai falar "alouim" ao invés de helloween. Não só aceitar que ele vai falar assim, mas ter eu mesma de pronunciar o inglês de forma errada só para que os outros entendam.

- Pessoas na fila do mercado. Sério. As criaturas ficam coladas na bunda da gente, cafungando o cangote porque acham que a fila vai andar mais depressa? Tai uma lei da física que eu não conhecia: quanto mais um corpo se cola no outro, mais rápido o tempo passa. Humm, isso não vale para filas de mercado ou de qualquer outro tipo a menos que façam um trenzinho e saiam cantando conga la conga.

- Carteiros que não sabem ler. Ou colocar a correspondência certa na caixa certa. Porque diabos não se guiam pelo numero ao invés do sobrenome?? Tão mais fácil...já estou há um ano trocando cartas e pacotes com a minha homónima D. Garcia.

- Meus vizinhos fofos. A tolerância por aqui funciona assim: barulho de obra? Isso é Bach para meus ouvidos. Podem demolir o prédio que ninguém reclama. Cachorro latindo? Oin que "mignon". Tardes de conversas e gargalhadas (de adultos), maravilha! Festas à noite com mulher de tacão até uma hora? Sem problema. Criança brincando na sacada? Oh que absurdo, chamem a policia. é barulho demais para os nossos ouvidos de velho. Depois sou eu a ruim, mas tem gente que ta só ocupando ar nesse mundo. *


*quando pela segunda vez o vizinho de cima mandou o Fabian ficar quieto, eu mandei-o tomar no cu. Acho que ele entendeu que tinha a ver com pescoço (cou), mas sempre ouvi dizer que o que vale mesmo é a intenção.




Bota a mão na cintura e se joga francesada!

2 comentários:

  1. Não sei se a intenção do texto foi causar riso, mas dei risada. Na verdade porque me identifiquei muito com tudo isso que você menciona. Principalmente com a fila do mercado. Gente, não tem coisa que mais me irrita do que quando eu dou um passo, o indivíduo dá um passo atrás. Tudo bem, confesso que sou irritadinha, pois isso me acontece até no trânsito. Detesto quando vou um pouco mais para frente e o carro de trás faz a mesma coisa. Mas na fila do mercado ou em qualquer outra fila é insuportável. Muitas vezes, fiquei tentada em me fingir de distraída e dar um passo para trás para "sem querer" dar uma pisada daquelas no pé da pessoa! kkkkkkk Quem sabe aprende a nunca mais fazer isso!? Amei o texto. Ótimo dia!!!

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  2. Oi Dani! Tem que rir mesmo que é para não chorar :)
    beijinho

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