sábado, 27 de fevereiro de 2016

Ouvi um amém?

                                   E livrai-nos das sobrancelhas definitivas...amém.
(tanto os modelos asas de águia como os Ronald McDonald) Obrigada.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Eu e o peso

Eu quando volto a caber em uma calça hahaha!




Estou prestes a completar um ano que resolvi perder peso (de novo) e já se foram 18 quilos, ufaaa! Não foi fácil, o tempo passou muito devagar...me arrastei para a academia vezes sem conta, vi o peso estagnar por semanas, meses, e mesmo tendo colocado o balão, não foi nem de longe magica. Quando estava morando no Brasil postei no blog um antes e depois com o mesmo vestido (é, eu amo muito ele!!), mas nesta montagem eu já tinha emagrecido pelo menos uns 6 quilos e não tenho quase nenhuma foto de quando comecei a "dieta", percebe-se bem o porquê.
Estou feliz, mas ainda falta perder um pouco mais, quero ficar com 60. Fico horas experimentando roupas que não passavam nem nos joelhos e imaginando como vão ficar depois de voltar ao meu corpo pré maternidade. Saber as vezes que olhei as peças cuidadosamente penduradas como se fosse em uma loja (o dono do apê tem centenas de cabides para saias/vestidos/calças) sem nenhuma esperança de voltar a vestir...guardei por teimosia mesmo, e hoje já servir em 70% do guarda roupa, nossa, eu to me achando, to me querendo, to tudo de bom! Não tem nada melhor do que a gente sentir-se bem na própria pele!


Hoje - 67 kgs





quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Pronto

As mães-neuróticas-sadomasoquistas do face denunciaram em massa o perfil daquela moça e o derrubaram. Cada vez me convenço mais o quanto esta gente é doente e precisa de tratamento. Tenho pena dos filhos que dizem amar...

Update filmografico

Exposed


Ta bem que o meu queridinho andou fazendo uns filmes merda como o "Bata antes de entrar", mas acontece. Este começou na mesma onda non sense e eu quase achei que iriam apelar para os ETs (temos uma teoria em que quando o cara não sabe como terminar o filme, enfia logo uma nave espacial e está feito).  A parte boa: é metade falado em espanhol. Se o filme não partir do pressuposto que 7 bilhões de pessoas falam inglês já ganha pontos. Mas é fraco, não vou negar. Valeu a pena ver o Keanu repetindo varias vezes o "meu" nome, algumas inclusive bem safadinho. Uuuui...


O quarto de Jack


Resolvi dar uma chance, pois a sinopse não tinha me agradado. Pensei se tratar daqueles filmes melosos, mas tive uma bela surpresa. Incrivelmente realista, até mesmo na forma como o menino-narrador coloca suas impressões sobre a vida, na relação exaustiva entre mãe e filho, nas birras de ambos, na angustia e nos momentos "leves". Recomendo!


O regresso


O Léo esta medonho de feio, barbudo e com os cabelos tão oleosos que dão bem para fritar um quilo de batatas, mas eu adorei o personagem e vibrei a cada momento de sua vingança. As tantas era eu mesma que queria esganar o vilão!
Assisti em uma tarde muito fria, o que fez mais efeito do que se estivesse em uma sessão 3d. Já ouvi dizer que o filme é longo, eu  não achei...mas talvez seja porque fui vendo por partes. De qualquer forma, mesmo tendo como lema "a vingança é um prato que se come frio" e bota frio nisso, achei encantador as cenas de pai e filho, e mais uma vez, vários diálogos no dialeto dos Pawnee fecharam a veracidade da coisa. Teve até um pouco de francês para animar. Tenho notado que há cada vez mais filmes priorizando a língua original dos personagens e eu acho isto lindo demais. Será que os norte americanos perderam a preguiça de ler legendas?  Fica a duvida.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Se a minha mãe tivesse dito

Às vezes eu sinto como se estivesse contando coisas surreais, inventadas pela minha cabeça, de um país imaginário: o país em que nasci. Quando ela me olhou aqui em casa, sentada à mesa, e perguntou porque  não queria mais filhos, eu pensei em mentir. Mentir nunca foi o meu forte, embora o silêncio sim. As palavras foram saindo sem concordância verbal ou boa entonação, mas eu contei o que representava ser mãe na minha cultura. Ela ouvia tudo com admiração, como uma criança que escuta um conto de fadas. Passado já dois anos e meio aqui, consigo ter clareza o suficiente para ver o quanto é doentio a maternidade para nós. Esta anulação absurda, este campeonato de sadomasoquismo para ver quem é que sofre mais e, obviamente, quem sofre mais tem lugar garantido no pódio das mães-perfeitas e ganha de prêmio o seu chicotinho dourado. 
Se a professora entendesse português e tivesse paciência para ler os comentários de ódio dirigidos às mães que não vão em cantigas e falam "mermo" o que pensam, oh la la. Estreito é o caminho da verdade universal sobre ser mãe e se pisamos um pouquinho fora dos dogmas... 
Isto surgiu por causa do tal "desafio" do facebook de colocar fotos que mostrem o quanto gostam de ser mãe. Ora, que desafio tem em uma coisa que fazem a toda hora? Em meio a isto, uma moça ainda dando os primeiros passos na maternidade, abriu o jogo sem dó, e é claro que choveram xingamentos, os quais eu mesma já estou acostumada. Eles nunca mudam. Vejamos:
- Se detesta ser mãe então porque teve filho? 
Hummm, ovo ou a galinha? Como é que alguém pode gostar ou não sem antes passar por isto? Não é uma semana com filhos de amigos ou sobrinhos que vai dar para saber.
- Mas ser mãe é uma coisa sagrada, filhos são bênçãos do senhor!!!11
Taí uma coisa que me deixou aliviada, segundo a professora, este tipo de idéia obsessiva com a maternidade aqui só floresce nos núcleos de famílias extremamente religiosas. O que graças a Deus (hahaha) são cada vez menos representativas face à mulher francesa.
- Na hora de revirar os olhinhos não pensou né? Somamos aos que já vão para a praga direto com "agora aguenta, bem feito!". 
Esses são para mim os mais contraditórios e os que fazem toda a argamassa cuidadosamente passada para exaltar a maternidade cair por terra. Quer dizer que filhos não são mais tão bons assim? Agora eles são jogados nestas mulheres como se pedras se tratassem, como a punição pelo pecado de sentirem tesão (o que às vezes nem é o caso) durante o coito. Quer moleza? Queria uma boneca? E acharem que somos egoistas e mimadas porque queremos existir? Que vontade de sentar com essa jovem e conversar (os comentários estão abertos apenas para amigos de amigos) que tudo bem se sentir cansada, acabada, triste. Ainda tem muito pela frente e ela precisa se fortalecer, ainda bem que pelo menos há algumas boas amigas com ela. 
- Pensa se a tua mãe tivesse escrito isto, que lixo tu te sentirias.
Era justamente  o assunto do post, porém não consigo ser concisa sobre isto, acho que há tanta coisa para ser falada e ultimamente tenho visto que mais mães abrem a cortina, o que me deixa feliz mesmo. Se a minha mãe tivesse verbalizado que não fui a melhor coisa que aconteceu na vida dela, eu a entenderia profundamente. Não me sentiria culpada, pois a todo momento fazemos escolhas e ela fez a escolha dela em não ter abortado, mas eu sinto, eu quase posso sentir-me no lugar dela, a solidão, os julgamentos, a responsabilidade. Eu sei que eu não estava nos planos, ao menos não avulsa, fora do combo mamãe-papai-filhinha. Eu sei que nada saiu como ela queria, que a família ajudou, mas também se intrometeu muito, que fomos morar em um estúdio que eu não queria, mas que lá ela pôde ter um pouco de paz. Depois que fui mãe, consigo ver a mulher por trás deste mito. Consigo ver as dores, as frustrações, o que abdicou por minha causa. E tudo bem se não valeu a pena, nem todas as nossas escolhas valem e é ok se arrepender. 
Não desejo nem à mais insuportável mãe de facebook, a minha maternidade sufocante, 24 sobre 24 horas, completamente sozinha a não ser duas vezes por mês quando o marido vem nos ver. Não sei o que vai ser do futuro deste blog e se algum dia o Fabian terá acesso a ele. Mas de uma coisa eu sei, quero que meu filho não esqueça de que sou um ser imperfeito, cheia de manias e falhas, quero que ele saiba que não podemos mandar nos sentimentos e que é difícil, mas às vezes necessário, falar sobre coisas doloridas para que possamos curar-nos.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Maternidade consciente

É a segunda vez que você vê um menino dar um soco na cara do seu filho.
Assinale a opção correta:
( ) Diga para ele contar para a professora.
( ) Diga para que ele converse com o menino e pergunte o porquê deste comportamento sem perder a calma, afinal, crianças são como nós, eu vi uma 'coach da maternidade' dizer.
( ) Diga que chore e "conte tudo para sua mãe, Quico". (Entendedores entenderão )
(X) Diga para que dê um soco no nariz do menino. Melhor, um chute no saco que dói mais.
Como dizem na minha terra: dou um boi para não entrar numa briga, mas dou uma boiada para não sair. Vê se o moleque enfrentando uma dor horripilante destas se não vai pensar duas ou três vezes antes de bater de novo no Fabian?
Um grande foda-se para a criação à moda Gandhi que tive,  se eu soubesse me defender, teria tido muito menos problemas na minha vida.