Nascido em 78 no mesmo dia do meu marido, o que torna as coisas um tanto interessantes, quem é este homem que pela primeira vez me faz molhar calcinha quando fala "Arthur fuking Shelby"? Paul Anderson, dono de olhos azuis expressivos, uma face estreita e um grande e torto nariz a moda Vincent Cassel. Mas o seu talento advém principalmente de uma voz rouca marinada em pelo menos trinta anos de cigarro. Ou nao, pois o homem é todo natureba e nada macho como os seus personagens o fazem parecer. Se é que algum dia Paul foi fumante so tenho a agradecer esse pequeno souvenir.
A beleza nunca foi tão relativa para mim depois dele, como se fora um divisor de aguas em meu filtro "ô là em casa" ou seria a passada dos meus trinta e poucos para os quase quarenta? Ta bem, estou sendo lamechas, tenho 36. Mas é verdade que agora aqueles super über models de rosto quadrado, loiros, olhos azuis, peitoral de salva vidas e meia nas sungas brancas, nao fazem mais o meu gênero, ao menos nao laaa embaixo.
Uma voz rouca e é tudo que preciso para me interessar. Fiz uma lista de filmes em que ele aparece depois de maratonar o seriado Peaky Blinders, so para ve-lo, ou melhor escuta-lo. E finalmente entendo o gosto das minhas amigas por caras aleatorios que de bonitos padrao nao tinham nada.
Fico imaginando cenas em que ele sentado a beber me vê passar, vestido pelos joelhos e cintura fina, me acompanha com o olhar para so então me agarrar pelo braço e sussurrar meu nome no ouvido com a voz pastosa pela cerveja. Eu atirada em seus braços finos, totalmente embriagada pela sua voz, mergulho em um beijo de lingua sentindo roçar seu bigode em meu queixo. Eu detestava homem de barba, eu nem olhava para tipos de homem com menos de 1.80, eu que nao ligava para sujeitos assimétricos...eu...eu...que estou so agora saindo de historias de contos de principes e entrando no mundo real. Obrigada Paul.
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