O marido esteve em casa neste fim-de-semana e passou tão rápido como um sopro. Mal deu tempo para nos acostumarmos à rotina de casal e já era domingo à tardinha... Nunca a famosa depressão de domingo fez tanto sentido. O pai despede-se do filho, da um beijo ligeiro à mulher e sai rumo ao aeroporto. E de repente lembro-me da nossa trilha sonora de ultimamente. Assim chegar e partir são só dois lados da mesma viagem, (...) a hora do encontro é também despedida. Vivemos em espasmos contados; horas e segundos marcados, vivemos mais, talvez com a ansiedade de alguém consciente do pouco tempo de vida que lhe resta.
Depois dele ir, o tempo volta a viajar em carro de bois, sacolejando distraidamente os centésimos de segundos que duram uma eternidade para partirem. Ja dizia-se que o tempo é relativo, e é. Pena mesmo que o amor não seja.
É vida de caixeiro viajante.
ResponderExcluirNão é facil assim.
Bjs
Tens razão Nany... ainda assim agradeço que ao menos nos vemos duas vezes ao mês, era pra ser só uma...
ResponderExcluirbeijinhos!
ResponderExcluir(apertei enter antes)