Tudo bem. Eu acho que as pessoas tem o direito de serem chatas, de mentirem para os outros, de serem mesquinhas achando-se melhor porque tem um carro top de gama, porque foram pro Caribe e tal. Também entendo que sejam estúpidas às vezes, quem se zanguem, que ponham a culpa em quem não tem nada a ver. Que façam fofoca, que deem conselhos a quem não pede, que se intrometam na sua vida, e que achem que patentearam a verdade só para elas. Eu entendo. Tudo isto. Porque é humano. Porque muitas e muitas vezes eu também sou assim. Mas o que realmente me faz confusão é não admitirem para elas mesmas o que são. Porque fazem tal coisa. Porque desdenham o outro, porque não conseguem e tem uma baixa auto estima que as perseguem e que dói demais pensar sobre isto. Se dói agora e por isto temos determinadas atitudes, vai doer e continuar doendo até olharmos para nós.
Que frustração: não temos a roupa da moda, não saímos de férias, não temos aquele número na balança... Mas não é isto que dói. Dói uma coisinha lá no fundo. Dói não ter tido carinho de mãe, dói não ter tido o pai presente, não ter tido compreensão. Dói não ter tido a mão no ombro no fracasso, dói ter escutado palavras afiadas, dói o silêncio de uma refeição a quem na mesa nada se tem em comum a não ser o sangue.
E porque não sejamos sinceros ao menos conosco? Ao menos sozinhos no espelho? Porque não dizemos: eu sei, eu fiquei com inveja, eles tem tudo e eu nada. Eles compraram casa, carro, viajam e eu aqui. Minha vida parece que não anda. E por isto tenho raiva. Por achar que não sou capaz de ter sucesso.
Porque não olha com mais afinco e vai fundo. Conversa contigo. Assim: eu não sei, quero ser mais madura, quero ajudar os outros, mas acho que não consigo. Não me acho preparada para ser uma psicóloga. Eu sou implicante. E tomo partidos. E eu tenho é que ajudar a pessoa a enxergar com mais clareza a sua vida, os seus sentimentos. É isto, eu tenho de educar os seus sentimentos, orientar. Mas e eu? Eu não tenho nenhuma inteligência emocional...como vai ser isto? Eu sei, vou aprendendo no caminho. Na verdade vou mais aprender do que ensinar. Tenho que aprender a ser humilde. Tenho que aprender a ser abalada, nas crenças, nas atitudes, tenho que crescer e proporcionar crescimento. E se o primeiro passo for conversar comigo? Escutar-me e acalmar a minha insegurança? Lá está, quando enfrentamos os nossos sentimentos mais obscuros, eles não parecem querer fazer-nos tanto mal como julgávamos. Afinal, eles só querem ser aceitos como são, tal como qualquer criatura da natureza...
Que frustração: não temos a roupa da moda, não saímos de férias, não temos aquele número na balança... Mas não é isto que dói. Dói uma coisinha lá no fundo. Dói não ter tido carinho de mãe, dói não ter tido o pai presente, não ter tido compreensão. Dói não ter tido a mão no ombro no fracasso, dói ter escutado palavras afiadas, dói o silêncio de uma refeição a quem na mesa nada se tem em comum a não ser o sangue.
E porque não sejamos sinceros ao menos conosco? Ao menos sozinhos no espelho? Porque não dizemos: eu sei, eu fiquei com inveja, eles tem tudo e eu nada. Eles compraram casa, carro, viajam e eu aqui. Minha vida parece que não anda. E por isto tenho raiva. Por achar que não sou capaz de ter sucesso.
Porque não olha com mais afinco e vai fundo. Conversa contigo. Assim: eu não sei, quero ser mais madura, quero ajudar os outros, mas acho que não consigo. Não me acho preparada para ser uma psicóloga. Eu sou implicante. E tomo partidos. E eu tenho é que ajudar a pessoa a enxergar com mais clareza a sua vida, os seus sentimentos. É isto, eu tenho de educar os seus sentimentos, orientar. Mas e eu? Eu não tenho nenhuma inteligência emocional...como vai ser isto? Eu sei, vou aprendendo no caminho. Na verdade vou mais aprender do que ensinar. Tenho que aprender a ser humilde. Tenho que aprender a ser abalada, nas crenças, nas atitudes, tenho que crescer e proporcionar crescimento. E se o primeiro passo for conversar comigo? Escutar-me e acalmar a minha insegurança? Lá está, quando enfrentamos os nossos sentimentos mais obscuros, eles não parecem querer fazer-nos tanto mal como julgávamos. Afinal, eles só querem ser aceitos como são, tal como qualquer criatura da natureza...
Nenhum comentário:
Postar um comentário