A primeira vez que dei-me conta que meu padrinho era negro eu devia ter menos de dois anos. Estava entre as pernas dele enquanto alguns familiares conversavam, não me recordo, mas eles adoram me contar este fato. Olhei muito séria para os seus joelhos, depois olhei para os meus braços e mãos brancos. Esfreguei com cuidado o dedo na pele e observei o polegar e o indicador depois de friccioná-los. A "tinta" não saía. Dizem que não falei nada e nem demonstrei surpresa com a diferença de cores. Esta semana vimos o "Doze anos de escrevidão", um filme com ótimos atores, uma fotografia linda e principalmente com um história impressionante. Passei o tempo todo procurando pelo Brad Pitt que tinha lido em algum lugar que este era o seu último filme e o homem só me aparece no final.
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