Costumo racionalizar: há um certo tipo de pessoas com uma visão tão estreita, mas tão estreita que só conseguem correr atrás do próprio rabo, como os cães. Mês passado rolou uma lista elaborada supostamente por um estado unidense sobre as vinte coisas que mais detestou no Brasil. A liberdade de expressão está aí para isto, no entanto o que deixa-me boquiaberta é a facilidade com que se enquadram 200 milhões de pessoas em um esteriótipo que começa do ladrão, mau caráter, egoísta, e por aí vai. E o pior de tudo nem é a visão (ridícula de tão infantil, mas pronto) de um sujeito que viveu um lado pequenino de um país continental, mas os próprios brasileiros a abaixar a bunda para gringo e dizer "pise-me, pode passar". Jesus como me revolta. Porque já morei fora, esta é a minha segunda experiência de emigrante e pessoas mal educadas, que querem levar vantagem, corruptas, existem em todo o lugar, inclusive entre os turistas branquinhos de olhos azuis.
Os brasileiros que viram-se com fúria para dizer: concordo com tudo, os brasileiros são assim mesmo. Dá vontade de perguntar se ele bate carteira no ônibus, se a sua mãe rebola de fio dental nos bailes funk ou se seu pai é algum vagabundo que passa a tarde a entornar trago no bar. Ah não? Porque se entramos na visão ridícula de colocar todos sob um estereótipo, não podemos esquecer que aqueles que conhecemos também fazem parte do mesmo. As pessoas julgam-se especiais, todos são assim menos ela e os familiares e amigos, jura? A partir de agora vai um vídeo como resposta a este tipo de pensamento, com a palavra, Caetano:
Nenhum comentário:
Postar um comentário