Fabian e a morte
Logo que chegamos em Schiltigheim, em setembro, demos um longo passeio e creio que fizemos a volta na cidade. Quando passamos por uma pequena igreja muito bonita por sinal, que fica há umas duas quadras de casa, o Fabian me puxa pela mão. Ao lado dela havia um cemitério igualmente pequeno, com as portas abertas:
- Mãe, mãe, vamos visitá a família?
* * *
Ontem ao voltar do mercado o Fabian pergunta ao marido:
- Pai vamu naquela rua?
- Não, não podemos ir lá. Tem carro.
- Não pode porque aí o carro pega nóis? E depois a gente morre...e a mamãe vai chorá muito?
Nenhum comentário:
Postar um comentário