quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

As brigas

Ontem o Fabian voltou da escola com um arranhão no pescoço e a gengiva cortada. Tem um hematoma tão grande dentro do lábio superior que mal consegue fechar a boca. Eu sei que meu filho não é flor que se cheire, mas eu fico apreensiva com esta situação. Ele é um menino enorme, com tamanho de cinco anos, mas tem a cabeça de um menino de três, ainda acha que as disputas se resolvem na força. Muito provavelmente andou se metendo com um menino maior que ele. Quando perguntei quem tinha feito aquilo, disse-me que foi "o menino escuro", se ele não estiver inventando (o que é comum acontecer), agora faz sentido o tapa furtivo que deu em um colega da escola negro a minha frente e sem qualquer razão para tal. 
Dói, eu sei que dói e por mais que o aconselhemos que não comece uma briga e que brinque direito, a verdade é que a escola é o primeiro batismo social das crianças e como tal, lá irá aprender como na vida, seja no amor, seja na dor. O problema é que nem tudo um pouco de gelo resolve.

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