domingo, 6 de dezembro de 2015

Os opostos se atraem

Não me parece, pelo menos no que diz respeito às amizades do Fabian. Em Schiltigheim tínhamos o Alperen e aqui temos o Evan, tão agitado quanto o meu filho. Quem dera se a física estivesse certa, mas o que acontece é algo próximo à explosão. E não exagero, a professora já os proibiu de sentarem juntos na aula e inclusive de brincarem no pátio. E eu achava que era mais uma das invenções que ele conta... 
Ontem chamei o amigo para passar a tarde aqui em casa, para que né? Onde eu andava com a cabeça? Pensei que a qualquer momento me batia à porta um vizinho para mandar eles ficarem quietos. A mãe do menino esteve um pouco de conversa e descobrimos muitos fatos em comum, principalmente a sensata decisão de que não teremos mais filhos. O Evan também foi um bebe exigente e só fez noites completas à partir dos quatro anos, como o Fabian. Ela também teve depressão pós parto, também tem pouca paciência e regula de idade comigo. As vezes me pergunto sobre o que veio primeiro; se o Fabian é uma criança difícil porque me decepcionei com a maternidade ou me decepcionei com a maternidade porque ele é uma criança  difícil? E não tenho resposta, tal qual a historia da galinha e do ovo. Ainda acho que tudo começou em uma placa de petry com um espermatozóide que nadava tanto, mas tanto, que o biólogo achou que era boa ideia escolher aquele ali...

2 comentários:

  1. Gostei da tua conclusão.
    Os filhos não são todos iguais, mas também nenhuma mãe o é.
    bjs

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  2. Eu tenho uma amiga que faz revezamento comigo nas férias... Leva o Bernardo e me dá uns dias de folga enquanto ela enlouquece com ele junto ao Gabriel, depois me devolve o meu e traz com ele o dela, ganha folga e enlouqueço eu...
    A gente vai arrumando estratégias...

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