O marido tem lidado mal com a situação. Claro que ninguém fica feliz numa hora destas, ainda mais se o país tá em crise e se tem mais de 50 anos... Mas tem estado depressivo, baixou a imunidade, gripou-se, tem sinusite e começou a doer o pé com gota. Tosse o tempo todo e manca. Fica com pena de si mesmo e a mim sobra animar, abraçar, dar apoio e ajudar a segurar o barco.
É um momento novo para nós, ele nunca foi despedido na vida, sempre que mudou de emprego foi por sua decisão, por isto acho que não ter passado nenhuma vez pelo desemprego deve doer mais. É o que ele diz, em parte sente-se culpado por nos "meter" nesta situação. Se fosse sozinho, não havia tanto problema e só ele passava fome, mas tem nós agora. Eu já contei para minha mãe e ela tá ajudando na escola do Fabian. No entanto, se ele não arrumar alguma coisa logo, to ponderando ficar com o Fabian e pegar neste dinheiro que a mãe ajuda para completar a renda. A creche é tão cara que se eu fosse trabalhar ganhava o mesmo...
Aqui já ponderou-se ir para São Paulo, Paris, Barcelona. Vamos ver, é preciso ser uma proposta por longo prazo, não dá para se fazer uma mudança sem o mínimo de certezas.
Não, não é mesmo nada fácil.
ResponderExcluirDesejo que em breve a situação mude para muito melhor.
Força
Nany
Nany, muito obrigada pelo carinho!
Excluirbeijinhos
Estou a ver que por aí as coisas não estão fáceis. Não há muito que possa dizer, pois só quem passa pela situação é que sente verdadeiramente na pele as consequências. Mantenham a calma, a confiança e a união e não deixem de acreditar que melhores dias virão.
ResponderExcluirRecebi um desafio no meu blog, e tinha que desafiar outros "blogueiros". Indiquei-te a ti.
Beijinhos
É Mieke! O engraçado é que isto tem nos deixado mais unidos, eu tenho sido mais carinhosa e tenho feito comida para nós, coisa que é rara ehehe! Eu não vou dizer que seja fácil, às vezes estou muito feliz com eles a brincar, e do nada vem a lembrança do desemprego, aí me dá um aperto no coração...
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