Para uma pessimista convicta, ver o lado bom é um exercício constante. Tenho me perguntado o que eu mais gosto daqui além da nossa casa e cheguei a conclusão que não é a educação que nos faz soltar bom dias mecânicos a cada desconhecido, mas a simpatia ao modo francês. E esta simpatia está espalhada entre todos os motoristas de ônibus. É só ele (ou ela pois que há muitas mulheres nesta profissão) ver alguém desesperado correndo lá na outra esquina para esperar sempre. O Fernando diz que até fora do ponto eles abrem a porta, mas isto eu já tenho vergonha de pedir. Além disto, dirigem bem sem nos deixar com o famoso sentimento de carne de açougue. Claro que não posso falar pela França toda, nem sei se em Paris é assim. Sempre que me refiro à França ou aos franceses o faço com um recorte do cotidiano que experimento, até porque nem teria como falar por um país tão grande.
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