quinta-feira, 25 de julho de 2013

O lado selvagem


Estamos há tantos séculos envoltos pela cultura, a suprema criação humana, nos mais variados tons e particularidades, que esquecemos que o background pouco mudou. Somos uns selvagens. E não digo isto pensando somente em situações de risco onde a voz da sobrevivência grita mais alto, em um monte de gente embolado e pisoteando-se mutuamente para escapar da morte. Falo dos pequenos vestígios que de tão diminutos passam  quase etéreos ao subconsciente, por exemplo, o fato (comprovado em pesquisas) de as mulheres arrumarem-se mais no período fértil. Na preferência destas durante o mesmo período para rostos  masculinos de traços fortes e viris, enquanto que passado estes dias, voltem a preferir faces mais harmônicas e de relevo quase feminino. O fato dos homens no geral tenderem para a infidelidade consumada ou não. Dos meninos adolescentes a lutarem entre si como o fazem a maioria dos filhotes machos da natureza. De quando moram mais de duas mulheres em um mesmo ambiente seus ciclos se sincronizarem.  Estas e outras situações habilmente relegadas ao acaso ou às vezes à personalidade, mas que são daquelas coisas que nos tonam tão bicho quanto os outros bichos deste mundo. 

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