quinta-feira, 18 de julho de 2013

Primeira vez nem sempre precisa ser ruim

Hoje foi a primeira vez que o Fabian pôs os pés em um consultório de dentista. Há tempos vínhamos adiando este encontro fatídico com a cadeira. Sabem, a tal cadeira que mete medo até em alguns adultos. O Fabian tinha tártaro na carreirinha dos dentes inferiores e por mais que escovasse aquilo não saía. É genético, eu também tive por algum tempo e depois passou como mágica. Antes da consulta fiquei fazendo mil filmes na cabeça e todos eles terminavam em choradeira e voltar para casa com o maldito tártaro. Começamos bem quando abri a porta da sala de espera e por todos os lados jaziam brinquedos. Em cima de uma poltrona, ao lado de uma cômoda que deveria abrigar revistas, no balcão da secretária. E pasmei, até um jacaré com a dentadura de vovó e uma escova de dente grudada com velcro estavam lá. O pequeno estusiasmou-se, chegou a largar o seu avião azul, companheiro de tantas viagens de carro. Mas foi depois de conhecer a dentista que nasceu uma pontinha de esperança que aquilo fosse dar certo. Ela entrou toda de avental laranja, dando beijinhos no rosto de nós os três e nos conduziu a sua sala, toda branca e lilás com muita bicharada no meio. O Fabian sentou na cadeira, viu o espelhinho, aquele que sai ar, o que sai água (perdoem-me mas não faço a mínima ideia de como se chama aquilo). Deu risada quando ela passou a mão em frente a luz e esta acendeu e também quando a cadeira subia ou baixava. No entanto, na hora do vamos ver, cadê a paciência do Fabian? Que nada, tivemos que suborná-lo com balões e apito, com uma escova de dente do Bob Esponja, com a historinha do dente do Dudu que havia estragado porque não escovava direito... Mas foi, primeiro deitado comigo na cadeira e depois em pé enquanto segurava três balões e um apito azul. Agora está com os dentes bem ajeitadinhos, só voltamos com indicação para mudar a pasta para com flúor somente depois de aprender a cuspir e para diminuir a chucha. A mãe já saiu desesperada a comprar uma para bebês até 6 meses, dica dada pela dentista para se tornar menos atrativo a sucção. Eu já acho que o melhor é ir com calma, estamos a quase um mês de uma nova e grande mudança. E a chucha tem sido uma fonte de segurança, acho que só vou mexer nisto depois que estivermos mais instalados na nossa casa. A recém ele va fazer três anos e ela disse que o mais preocupante é a partir dos quatro. Ainda temos tempo para se despedir da grande amiga do Fabian (e nossa!)...

2 comentários:

  1. O Pedro como já disse no blog usa aparelho quando dorme porque os dentes definitivos são grandes demais comparados com os de leite e têm cerca de 1 a 2 mm mais do que o normal, e o maxilar dele não é assim tão grande.
    Tem um tipo de tártaro igualzinho ao do pai dele, que é chato chatinho e por isso só pode usar pasta de dentes branca.
    A Sara ainda não fez consulta no dentista mas vamos escovando diariamente e xuxa ela já largou por ela mesma.
    Bjks

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  2. Que bom Nany! Por aqui a chucha ainda faz parte das neuroses assim como coçar a orelha heheh!
    beijinhos

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