terça-feira, 21 de maio de 2013

A ditadura da alface

Sou uma pessoa muito chegada na picanha, afinal sou da terra que nasceu o churrasco, começaria mal se fosse o contrário. Acho que todos temos direito de escolha, sem exceção, e claro que isto inclui os filhos. Talvez por ter tido uma mãe que resolveu que repentinamente iríamos frequentar um restaurante macrobiótico, que me faça alergias quando vejo pais vegetarianos a envergarem a ditadura da alface. Enquanto estão em uma redoma zelados pelos hábitos alimentares paternos tudo bem, afinal o que a língua não prova, o estômago não sente. Mas e depois que vão para a escola e começam a conviver com outras comidas, doces, carnes, frituras e afins? E o pior é que é difícil criança que não goste de bobagens, de batata frita, de bife à milanesa, de bolo de chocolate. Acho errado proibir, saber dosar sim parece-me menos traumatizante. Gostei muito da decisão de uma conhecida que ao tornar-se vegetariana, fez disto uma escolha própria e não quis arrastar junto toda a família. Clap clap calp! O respeito às preferências deve partir de todos os lados, tanto dos vegetarianos quanto dos carnívoros. É por isto que não consigo admitir pais vegetarianos que impõe uma dieta destas para os seus filhos. E sim, caso um dia o Fabian queira seguir por este caminho, darei força, mas ele já sabe que o negócio da mãe dele é e sempre será um bom churrasco.

Um comentário:

  1. Concordo contigo. Dosear é a melhor opção. Eu detesto sardinhas, o meu filho adora, será que ele não pode comer porque eu não gosto? Ele detesta bacalhau, eu adoro, tá visto que eu não como porque ele também não ou então ele tem de comeer à força porque sim.
    A sério, na alimentação a questão é delicada, só vejo os 8 e os 80.
    Bjs

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